Título: Eu sou Alice
Autor: Melanie Benjamin
Nº de páginas: 352
Ano Edição: 2010
Editora: Planeta
Nº de páginas: 352
Ano Edição: 2010
Editora: Planeta
"Ai, meu Deus, estou cansada de ser Alice no país das Maravilhas. Será que estou parecendo ingrata? Acho que sim, mas é que estou tão cansada... "
Alice Liddell
Eu acabei de ler esse livro há algumas semanas , e finalmente resolvi escrever uma resenha. Fiquei bastante emocionada com esse livro. A autora me surpreendeu muito. Espero que gostem!
Quem foi Alice Liddell? Será que a maioria das pessoas que conhecem o famoso clássico “Alice no país das Maravilhas”, questiona isso? Ou a maioria das pessoas nunca soube que a incrível personagem de Lewis Carroll foi inspirada em uma pessoa, que realmente existiu?
Alice Liddell - aos 7 anos em umas das fotos tiradas por Dodgson
Diferente do que muitos pensam, a vida de Alice não foi nada fácil. Grande parte achava que ela seria sempre como a menina da história, não aceitavam o fato dela ser uma pessoa normal e que com o tempo, envelheceu e nada sobrou daquele mundo fantasioso criado por Carroll.
Charles Dodgson – mais conhecido pelo seu pseudônimo Lewis Carroll – foi um professor de matemática, que lecionava em Oxford, na Universidade Christ College. O pai de Alice era o reitor na época. O professor tinha um fascínio pelas meninas Liddell, e sempre que podia, passava tardes na companhia delas, contado histórias, fazendo passeios de barcos e piqueniques, tendo muitas vezes aproveitado esses momentos para fotografá-las – já que isso era um de seus hobbies.
Aos 11 anos, a família de Alice rompeu sua amizade com Dodgson - se tornaram quase desconhecidos. Já em sua juventude, ela conheceu o príncipe Leopold, e eles se apaixonaram. Infelizmente por causa da antiga amizade com o professor - algo que incomodou os costumes da época - eles não puderam se casar. Frustrada e desiludida, mais tarde, Alice casou-se com o primeiro homem que lhe pediu sua mão, tornando-se a Sra. Hargreaves. Com ele, teve três filhos, onde o segundo foi homenageado com o nome do príncipe Leopold – curiosamente ele também colocou o seu nome em sua primeira filha.
Alice cresceu, envelheceu e aos 82 anos, ela já estava farta de tudo aquilo, queria ser vista de outro modo, mas sabendo que isso jamais aconteceria - diante de tanta melancolia, tristeza e solidão - a única coisa que lhe restou foi se contentar de que ela era, foi e sempre seria, Alice no país das Maravilhas. Que ironia, não?
Melanie Benjamin, nessa grande obra, mescla a ficção com os fatos de uma forma poética e emocionante, levando-nos ao encontro da realidade dura e triste de Alice Liddell.
Diferente do que muitos pensam, a vida de Alice não foi nada fácil. Grande parte achava que ela seria sempre como a menina da história, não aceitavam o fato dela ser uma pessoa normal e que com o tempo, envelheceu e nada sobrou daquele mundo fantasioso criado por Carroll.
Charles Dodgson – mais conhecido pelo seu pseudônimo Lewis Carroll – foi um professor de matemática, que lecionava em Oxford, na Universidade Christ College. O pai de Alice era o reitor na época. O professor tinha um fascínio pelas meninas Liddell, e sempre que podia, passava tardes na companhia delas, contado histórias, fazendo passeios de barcos e piqueniques, tendo muitas vezes aproveitado esses momentos para fotografá-las – já que isso era um de seus hobbies.
Numa dessas tardes, Dodgson contou uma história, onde uma menina que chamava Alice caia em uma toca de um coelho e assim, encontrava um mundo mágico e surreal. A partir desse momento, a pequena Alice insistiu ao professor que escrevesse e publicasse sua história – era assim que ela desejava.
Aos 11 anos, a família de Alice rompeu sua amizade com Dodgson - se tornaram quase desconhecidos. Já em sua juventude, ela conheceu o príncipe Leopold, e eles se apaixonaram. Infelizmente por causa da antiga amizade com o professor - algo que incomodou os costumes da época - eles não puderam se casar. Frustrada e desiludida, mais tarde, Alice casou-se com o primeiro homem que lhe pediu sua mão, tornando-se a Sra. Hargreaves. Com ele, teve três filhos, onde o segundo foi homenageado com o nome do príncipe Leopold – curiosamente ele também colocou o seu nome em sua primeira filha.
Alice cresceu, envelheceu e aos 82 anos, ela já estava farta de tudo aquilo, queria ser vista de outro modo, mas sabendo que isso jamais aconteceria - diante de tanta melancolia, tristeza e solidão - a única coisa que lhe restou foi se contentar de que ela era, foi e sempre seria, Alice no país das Maravilhas. Que ironia, não?
Melanie Benjamin, nessa grande obra, mescla a ficção com os fatos de uma forma poética e emocionante, levando-nos ao encontro da realidade dura e triste de Alice Liddell.